Colaboração Alexandre Cury
Nessa semana, decidimos perguntar novamente sobre o comércio varejista!!
Inovações, como computação cognitiva, wearables, realidade virtual e aumentada e assistentes virtuais, estão aproximando o varejo da necessidade de apostar, de modo criativo e sustentável, na união do fÃsico com o digital. No entanto, a integração é desafiadora, uma vez que grande parte das tecnologias ainda não possui efetividade comprovada no mercado varejista e requer alto nÃvel de personalização a fim de impulsionar o valor do consumidor.
“Como você vê, a curto prazo, as principais mudanças no comércio varejista?”
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Confira o que nossos entrevistados responderam:
“O setor varejista foi muito prejudicado com a pandemia, mas vejo com muito otimismo grandes mudanças e novos hábitos, estamos tendo oportunidade de vivenciar mais nossos lares e, com isto, curtindo mais nossas casas, consequentemente estamos consumindo mais. Portanto, vejo que o setor varejista tem um futuro promissor.”
“Hoje o mercado está muito acirrado. Uberaba conta com uma população antenada e preparada para inovações. Na verdade quem não gosta de novidades. Hoje as redes sociais corroboram para disseminar novas tendências. Picpay, pagseg e outros bancos digitais transformaram a forma de aquisições e as redes sociais tem papel fundamental na disseminação do novo comércio das cidades.â€
“Acredito que nunca o dito popular do “fazer do limão uma limonada†esteve tão atual. E, na minha opinião, este é o pensamento que deverá nortear o empresário, principalmente o do comércio varejista. Deveremos cada vez mais nos reinventar e tentar descobrir alguma vantagem competitiva que possamos explorar para furarmos esse “tissunami†que está varrendo o mundo, e ainda vai trazer muitas consequências para a economia. A tecnologia digital talvez tenha sido a grande ferramenta que nos ajudou a analisar as informações recebidas de inúmeras fontes e formadores de opinião no mundo inteiro, observando quais foram as reações e atitudes tomadas diante de um evento inesperado e que afetou a todos de maneira tão crÃtica. Ao mesmo tempo, esta ferramenta também ajudou a criar pontes entre os empresários e seus clientes, tanto externos quanto internos. Possibilitou que muitos negócios continuassem a funcionar em “Home Officeâ€, quando isso era possÃvel, e também a manter contato com fornecedores e clientes e, assim, equacionar de uma maneira menos traumática os problemas que acabaram acontecendo devido à pandemia. Passado o primeiro impacto, algumas certezas vão se destacando, dentre elas uso da tecnologia digital como ferramenta para alcançarmos os clientes. Digo ferramenta porque não acredito que o digital, por si só, seja a solução completa para todos os segmentos. Para aqueles segmentos que trabalham com produtos que eu chamo de “commoditiesâ€, que são aqueles produtos que, uma vez escolhido o modelo, o consumidor sabe exatamente o que vai receber, o mercado vai se limitar a uma briga pelo melhor preço, e, nesse setor, acredito que o digital realmente vai ser praticamente soberano, pois, no conforto da minha casa, posso pesquisar e efetivar uma compra. Para esse segmento, estar fora do mercado eletrônico é praticamente fatal. Acredito que ninguém compre hoje uma televisão, um eletrodoméstico sem antes pesquisar nas principais lojas do varejo eletrônico. O pior é constatar que as condições das lojas eletrônicas não podem ser obtidas nas próprias lojas fÃsicas das marcas pesquisadas, ou seja, somos obrigados a comprar na loja eletrônica, a não ser em casos de urgência. Por outro lado, aqueles produtos que dependem de um assessoramento, de uma opinião, de um acompanhamento, estes vão continuar a ter um espaço no mercado fÃsico. Você pode até ter opções no mercado digital, mas ainda vai preferir procurar uma loja fÃsica onde pode experimentar ou conhecer o produto, e é esta a oportunidade que o empresário do comércio varejista deve explorar. A ferramenta digital veio para ficar, mesmo neste último caso. Os consumidores já experimentaram o conforto de poder ser atendido através dos meios eletrônicos, seja através do envio de imagens, seja através de reuniões virtuais, e outras facilidades que tiveram seu uso acelerado pela pandemia. Isso veio para ficar. As pessoas acabaram valorizando o ambiente doméstico. Não podendo viajar a turismo, nem ir a shows e aglomerações (pelo menos os mais conscientes), as pessoas acabaram vendo que seu lar e seus hobbies são importantes para a sua saúde mental. Percebemos um aumento gritante no movimento de lojas de material de construção, elétrico e hidráulico; as pessoas estão arrumando as suas casas, pois perceberam problemas que antes não eram tão importantes. A dona de casa que fazia bolos gostosos, começou a fazer bolos para os vizinhos. Aquele caldo que todos os amigos elogiavam, começou a virar sucesso de vendas. Aquele sofá velho que estava com o tecido estragado, agora incomoda mais. Essa é a oportunidade que devemos explorar. A ferramenta digital é uma alavanca que deve e vai ser, cada vez mais, usada para mostrar aos clientes as soluções que a sua empresa pode oferecer. Os próprios fornecedores estão ficando mais próximos dos varejistas, através das “Lives†de treinamento, onde, muitas vezes, nossa equipe passa a ter contato pela primeira vez com quem fabrica os produtos que ela vende, e conhece o processo de produção. Isso agrega um grande valor na argumentação de venda. E está acontecendo com uma frequência muito grande. Temos de encarar essa revolução digital, que foi catalisada pela pandemia, como uma ferramenta capaz de fazer uma ponte entre o cliente e a loja fÃsica, de maneira instantânea e eficiente, sabendo tirar proveito das vantagens que você pode oferecer. Não devemos considerá-la simploriamente como sendo uma concorrente desleal. Este vai ser o caminho do varejo a curto, a médio e a longo prazo. Quem souber utilizá-la a seu favor vai sobreviver. Mas ela está aà para ficar, e só o futuro poderá dizer o que mais virá pela frente, pois a criatividade do ser humano é infinita. Muitos conseguirão fazer uma limonada. Eu quero te convidar para tomar uma caipirinha.â€
“Neste momento, o comércio, de uma maneira geral, busca inovações tecnológicas afim de aproximar o cliente de seu estabelecimento. Isso ocorre a partir do oferecimento de formas de consumo que tragam maior facilidade de escolhas, como cardápios virtuais, stories, Facebook, Instagram, WhatsApp, entregas delivery, fidelidade nas compras e formas de pagamentos através das plataformas digitais. O cenário atual otimizou ainda mais um processo que levaria mais tempo pra se modernizar.  Na relação de consumo, todos foram beneficiados.â€
À pururuca
Sol escaldante de inverno tropical entrando varanda adentro da sede da Fazenda São Judas Tadeu, para que os familiares de Telma e Milton Carvalho de Castro se reunissem em torno de farta mesa, cujo prato principal era uma indescritÃvel leitoa temperada de véspera e assada na brasa. O “chef”? Nada menos que Miltinho Castro, cujo talento oculto para as artes gastronômicas vem se revelando cada dia mais. A propósito, a arquiteta Caru Cunha criou um espaço gourmet divino no apê de Milton Junior, Ana Helena e os filhos Manuela e Guilherme. Estavam lá também o querido casal de médicos Georges Calapodopulos e Nathalia.
Cachaça grega
Não provei, mas disseram que o gosto de anis é bem acentuado no destilado grego que alguns se aventuraram a bicar junto com os aperitivos de mesas fartissimas. As orquÃdeas de Telma continuam lá, lindas nos troncos dos coqueiros, resistindo à falta de chuva. Cultivo e amor é uma dobradinha infalÃvel mesmo.
Requeijão moreno
Além da famosa leitoa, tÃnhamos ainda feijoada e todos os seus acompanhamentos, fricassé e, no arremate, doces de frutas com requeijão quentinho que Telma e Aparecida Helena prepararam na hora…
Ela brilha
A Psicóloga ThaÃs da Silva Pereira passa férias na terrinha, após extensa jornada de trabalho na pandemia, estando na linha de frente no Hospital SÃrio Libanês, em São Paulo. Ela vem descansar e recarregar as energias, e trouxe na bagagem um presente especial para sua mãe, a médica Pediatra Dra. Sônia Silva: livro de psicologia – “Psicologia Hospitalar: teoria, vivência e casos clÃnicos†– onde ela assina um capÃtulo, que foi escrito durante o mestrado. Atualmente ela cursa doutorado na USP de São Paulo, e faz parte do corpo clÃnico em psicologia do Hospital SÃrio Libanês!! Ela orgulha sua famÃlia e nós Uberabenses!! Parabéns!!
Grande e carinhosa homenagem
Nosso grande amigo Rene Cecilio nos deixou no último dia 18. A famÃlia e os amigos fizeram uma homenagem à altura desse grande homem. Por estarmos em plena pandemia, após a missa de sétimo dia, foi realizada uma vÃdeo conferência onde foram realizadas muitas homenagens e relembrados os momentos da linda “caminhada†de vida dele. Nossos sentimentos a famÃlia.
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Colaboração Alexandre Cury
Inovações, como computação cognitiva, wearables, realidade virtual e aumentada e assistentes virtuais, estão aproximando o varejo da necessidade de apostar, de modo criativo e sustentável, na união do fÃsico com o digital. No entanto, a integração é desafiadora, uma vez que grande parte das tecnologias ainda não possui efetividade comprovada no mercado varejista e requer alto nÃvel de personalização a fim de impulsionar o valor do consumidor.
“Como você vê, a curto prazo, as principais mudanças no comércio varejista?”
Confira o que nossos entrevistados responderam:
“Infelizmente tivemos que nos adequar à s mudanças que a demanda exigia. Clientes em isolamento procurando produtos para passar o tempo e, nós, uma forma de levar a mercadoria para eles da forma mais segura possÃvel. O atendimento on-line foi uma novidade para nós, mas estamos sempre à disposição para melhor atendê-los.â€
“A venda consiste na escolha dos aspectos desejados do produto, análise dos produtos disponibilizados, escolha do produto preferido, o pagamento e, enfim, a entrega do produto. Esse método, antes feito apenas pessoalmente, agora pode ser feito à distância, através da tecnologia que temos atualmente. Então, caso seja instalada devidamente, essa tecnologia veio para facilitar a vida tanto do varejista quanto do cliente. Através dela, o cliente pode fazer suas compras de qualquer lugar que ele esteja, de forma rápida, prática e no conforto de sua casa, não havendo mais a necessidade do cliente marcar horário ou ir até a loja para comprar um produto simples. Já o varejista consegue dar um atendimento personalizado e atender à s necessidades do cliente de forma econômica, com uma boa plataforma ou o bom uso das redes já existentes, que consegue fazer o possÃvel – como o Instagram e o Whatsapp. Com isso, a propaganda digital é de suma importância.â€
“O mundo passa por tantas mudanças! Deste que comecei no comércio já vi inúmeras transformações: sociais e econômicas. As crises passaram, doenças surgiram e curas ainda virão. O contato humano permaneceu e hoje acredito que a internet tem sido um grande auxiliar neste perÃodo de afastamento social, porém nada substitui o prazer que tenho de receber o cliente em minha loja, assim presencio sorrisos, doo amor e vendo afeto – mesmo que com máscaras.”
Charme mineiroÂ
Cecilinha CecÃlio comandou parte da sua famÃlia que foi ao um paraÃso em plena Serra da Canastra, no municÃpio de Delfinópolis. Um hotel pousada de apenas 3 quartos- charme à parte – recebeu as Terra CecÃlio durante 3 dias com gostinho de quero mais. Com CecÃlia – que ama viajar – foram a filha dela, Marcela, a sobrinha Isabella Lucas, a irmã Márcia e seu marido Astolfinho Vale.
Talento
Pedro Amui tem feito poesias e retratos usando técnicas mistas manuais e de computador. Um verdadeiro talento. Ele fez um retrato desta colunista e eu amei. Obrigada!
Pizza BeneficenteÂ
No próximo sábado, 25, terá o dia de Pizza em prol do Asilo Santo Antônio. O valor de cada pizza é de R$25,00, e você fará a retirada na Praça Dr. Tomaz Ulhôa, 210, no Bairro Abadia, a partir das 10:30hs. Vamos ajudar?Â
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Colaboração Alexandre Cury
“Se sempre tiveram lugar de honra no nosso cotidiano, certamente que eles estão sendo alguns dos nossos melhores amigos neste mergulho interior durante a quarentena. Por isso, conta pra gente…â€
“Qual álbum musical, livro, filme ou série histórica marcou a sua vida?”
Confira o que nossos convidados responderam:
“A escolha de Sofia ..Sempre que me recordo da cena, em que uma mãe é obrigada a tomar a decisão de escolher qual de seus dois filhos pequenos será executado pelos nazistas ou ambos morrerão, sinto-me assombrada. Uma situação aterrorizante e insuportável, que me levou a reconhecer nossa pequenez diante de dilemas do cotidiano. Uma lição tensa e dolorosa, de coragem e grandeza, que carregarei por toda a vida. Nestes tempos de pandemia, nos deparamos com uma escolha, que muitos julgam insustentável, de perdermos um ano ou perdermos a vida…você decide!!â€
“Não fosse a música, uma boa leitura e filmes neste perÃodo de isolamento que estamos atravessando, me pergunto, como daria conta!? Grandes companheiros!! Estou sempre em sintonia!! Cole Porter e os clássicos estão estre meus escolhidos! Um filme que posso escolher como um dos que me marcaram, é o “The Eddy Duchin Historyâ€, pela trilha musical ! E os musicais estão também entre os prediletos!â€
“Ãlbum: Tropicália e Araça Azul, os 10 projetos LPs do Chico, Dalva, tudo de Stockhausen, Gïorgy Ligeti, Valsas de Esquina de Mignoni, 10 Bachianas de Villa Lobos, Nazareth por Eudóxia de Barros.
Livro: Grande Sertão: Veredas.
Filme: Deus é o Diabo na Terra do Sol e Lawrence da Arábia, Oito e Meio.
Série: Tudor’s e MerlÃ; gostaria de ter feito ambosâ€
“Livros que impactaram minha vida : Admirável mundo Novo do Aldous Huxley , escrito décadas atrás e que prevê de certa forma como ficaria robotizada a Sociedade, como ficou, através da internet e da inseminação artificial; A Arte  de AMAR do psicanalista Erich Fromm; O Retrato de Dorian Gray, escrito por Oscar Wild e que me sacudiu por completo porque nos mostra que fazemos um retrato de nós e nos confundimos com o retrato! E que podemos ser belos por fora e um monstro por dentro! Nosso Lar de Francisco Cândido Xavier, o livro que mudou minha vida e me trouxe a Uberaba onde estou até hoje, porque é um livro que responde as nossas perguntas eternas “Quem sou eu De onde vim e para onde vou ?â€Â  Filmes: “Assim caminha a humanidade†com dez Oscares, nos mostra já a época sobre preconceito racial e o papel da famÃlia. Genial!!! Tempos Modernos de Charlie Chaplin Um espetáculo!! Super atual!! O ano Passado em Mariembad de Allan Resnais….Esses três filmes me marcaram  muito. Ãlbum : Ella Leave.. De Ella Fitzgerald… Todas as músicas de Colle Porter – Eu amo Todas!! Dos clássicos Mozart em primeiro lugar e Wagner. Sendo que Mozart foi considerado o músico da cura da alma mais elevado pelo autor Campbell no livro Mozart Effect.â€
Novos Médicos
 Pela primeira vez na história – como tudo o que está acontecendo em tempos mais que bicudos… a solenidade de Colação de Grau dos novos formandos em Medicina pela Universidade de Uberaba foi transmitida só vivo, pelo YouTube na manhã da última quinta-feira, dia 9 de julho.
Ninguém pôde comparecer, não ser os próprios formandos, mesmo assim recebendo seus diplomas em duas seções de 30 alunos cada. A primeira turma colou Grau as 9 horas e a segunda turma às 10 horas.
On-line
Cumprimentos especiais da coluna a dois jovens formandos: Gabriela Moraes e Eduardo Fonseca Vicente, que já era biomédico e agora também médico.
Passados 30 anos. O que diria Cazuza?
 Ainda temos dificuldades de acreditar que já se passaram 30 anos sem o talento e a irreverência de Cazuza. Passados 30 anos, o que diria Cazuza? “Minha piscina continua cheia de ratos. Meu analista não pode me atender com medo da Covid-19. Estou de coração partido pois o Brasil não mostrou sua cara. Brasil, qual o teu negócio?†, por Arthur Carneiro Neto
Reflexão da semana
Sob o peso da nova pandemia da coroa, muitos gigantes estão enfrentando a crise do fracasso. Cinco meses de pandemia criaram MUITO dÃvida e dezenas de milhares de empresas faliram. Se você tem negócios e sua empresa ainda está lá, e não há cortes de pagamento ou demissões, trate bem sua empresa e seu cliente. Os seres humanos estão enfrentando a pandemia que não pode ser controlada. A segunda metade de 2020, é o desafio da força e relacionamento corporativos
2020 é sobre sobrevivência. Cuide de si e de seus entes queridos. Seja feliz com o que você tem!!
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Colaboração Alexandre Cury
“Um levantamento feito pela empresa inglesa GlobalWebindex mostrou que um terço dos brasileiros passou a cozinhar desde o inÃcio da quarentena – e comida de verdade, que privilegia os temperos frescos em vez dos desidratados e caldos caseiros em vez dos industrializados. Pedir pratos em restaurantes e lanchonetes ainda tem papel decisivo, obviamente: apenas em São Paulo, houve um aumento de 200% no uso dos aplicativos de delivery. Mas, com a reclusão furando mais tempo do que o esperado, muitas pessoas começaram a se entender melhor com as panelas. É o meu caso de amor com essa alquimia tão sedutora.â€
Queremos saber:
“E você? É da turma da panelaterapia ou da tribo que prefere variar mais e pedir comida em casa?”
“Adoro a cozinha! Vejo várias receitas na internet, me inspiro, misturo receitas e crio algumas coisas… gosto de variar! Nada melhor do que preparar aquilo que me apetece! Geralmente, em dias de semana, procuro preparar pratos mais simples, leves e até vegetarianos. Durante o final de semana, aproveito para degustar massas, risotos, frutos do mar e harmonizar com bom vinho.
Mas não posso negar que também sou adepta ao “fast foodâ€. Com a correria do trabalho, quando chego tarde, com fome e com vontade comer aquele lanche ou pizza, apelo para o aplicativo. Super prático e rápido, uma salvação para estes dias!â€
“Eu sou definitivamente da turma da panelaterapia!!! E isso não me impede de variar o cardápio, ao contrário me incentiva a investir meu aprendizado e coragem fazendo novos pratos, por ingredientes que nunca imaginava manipular. Por exemplo: nesta quarentena já me aventurei por receitas “nunca antes navegadasâ€, como pães e confeitaria. Logo eu, doceiro como sou, nunca havia cozinhado nenhuma sobremesa ou doce qualquer. Agora já estou “me atendendo†também nesta área. E massas caseiras tem se tornado minha principal paixão. Como é gostoso você separar os ingredientes, fazer as alquimias das misturas, esperar o tempo necessário de fermentação, descanso, assamento e depois, o melhor de tudo, degustar sua própria fabricação! E preparar com antecedência molhos caseiros com os temperos da horta? Ah não tem preço! E não acho que precisamos nos apegar a poucas variedades de refeições, pois afinal de contas, o que não falta hoje nos canais de televisão, internet e redes sociais, são pessoas ensinando receitas novas e refazendo receitas antigas. Dá para variar e muito. Quem diria que um dia eu iria fazer pão recheado e o melhor pão de queijo de Minas Gerais?â€
“Até há pouco tempo pensava-se que não seria mais necessário saber cozinhar, com tantas ofertas de produtos processados, industrializados e ao alcance do telefone: só pedir. Antes da pandemia, já havia a tendência, eu prefiro dizer inclusive “a direçãoâ€, de transformação do consumo para alimentos integrais, “alimentos de verdadeâ€, uma alimentação mais artesanal, com ingredientes acessÃveis e frescos, “alimentar-se com calma e alma†,sabendo bem a procedência do alimento que se adquiriu. A pandemia da Covid-19 nos fechou em casa, fechou estabelecimentos e nos levou de volta à cozinha. Nunca houve tantas lives ensinando a cozinhar! A forma de nos alimentarmos mudou bastante diante da pandemia. Houve a desmistificação de preparar a comida: refeições, bolos, pães, doces, o que se quiser aprender. As pessoas se arriscaram e se reconciliaram com a cozinha, produzindo sua alimentação.
Estamos vivendo uma reinvenção à mesa. Os critérios para compra, tanto de gêneros alimentÃcios quanto para a comida já preparada mudou: agora a qualidade dos ingredientes, os cuidados higiênico-sanitários passaram a ser parte e valores importantes na escolha, para o consumidor: tanto para insumos de preparações quanto para a comida pronta, de delivery, além da apresentação e sabor. A minha relação com a comida é estreita e vem desde a infância, achava muito curioso minha mãe amassar pão de queijo, juntando ingredientes diferentes, que produziam uma massa diferente e os pães de queijo assados saiam ainda mais diferentes do forno. O mesmo interesse me despertava com os bolos. Logo me vi apaixonada por essas transformações, essa alquimia que toca todos os nossos sentidos. No colégio (CNSD) tive aulas com a saudosa D. Lucy, a matéria: Alimentação e Nutrição, que me levou definitivamente para esse universo. Depois do curso de Nutrição, complementei com cursos de Cuisine, Pâtisserie e Sommelier. Adoro cozinhar, dar aulas, ensinar as pessoas a cozinharem, a se aperfeiçoarem, irem além das receitas. Nessa quarentena o que fiz bastante foi enviar receitas à s muitas pessoas amigas que todos os dias me perguntavam o que fazer e como fazer. Acho que nunca fiquei tão ligada ao whatsapp. Em casa sempre cozinho e durante a quarentena cozinhamos mais que nunca, a famÃlia toda envolvida, com pratos simples a alguns elaborados, bolos, doces, tudo que tivéssemos vontade de comer. Cozinhar é terapêutico! Alimenta o corpo e a alma. Falta senti mesmo foram das aulas que ministro, as presenciais, quando coloco em pratica tudo isso e junto aos meus alunos e alunas, os Fellows_do_Comer, festejamos e honramos o prazer em fazer e comer, com muita alegria. Se alguma coisa as pessoas conquistaram, referente a alimentação, nessa pandemia? Ah, sim! Muitas conquistaram ou reconquistaram, definitivamente, o Território da Cozinha! Isso representa um valor muito grande para todos. Se bem é verdade, sempre poderemos recorrer a pedir um delivery (dentro desses novos antigos critérios), também é verdade que o algo teremos conquistado nesse perÃodo: o território da nossa própria cozinha.â€
“Sempre gostei muito de cozinhar, fazer novos pratos, conhecer outros temperos. Com a pandemia e o advento do home office, me permitiu aventurar em novas e complexas receitas. Porém, nunca deixando de lado aquela comida especÃfica que conseguimos através do delivery.â€
“Eu, sou da turma da panelaterapia. Adoro cozinhar, faço com o maior prazer , gosto de sempre estar aprendendo pratos novos.â€
“Eu sou da turma que foi cozinhar…rsrsrs…mas fiz pesquisas, assisti os melhores cozinheiros… por exemplo decidi fazer codorna, nunca tinha feito, mas fiz um levantamento de como cada “Chef†fazia, os temperos que utilizavam, se marinava ou não, o tempo e como faria…então eu estudei e me aprimorei. A cada decisão de ir pra cozinha, de qual prato preparar, eu pesquisava tudo e me aventurava. Foi e está sendo incrÃvel. Mas eu também prestigiei meus amigos que têm restaurantes, pois nesse momento temos que nos ajudar, então eu fiz vários pedidos nos restaurantes da cidade.
Mas enfim, eu fiz de tudo um pouco: vários tipos de molhos para acompanhamento, fritos, cozidos e assados e até pão eu fiz rsrsrsrsrs… Quando eu percebi estava fazendo várias coisas na cozinha. E eu amo fotografar os pratos que preparo, foi um momento bárbaro, pois sempre amei cozinhar e nesse perÃodo pude me dedicar mais a isso.â€
“As reuniões da minha famÃlia sempre foram em volta da cozinha, minha mãe cozinhando pra muita gente. Ano Novo era na minha casa todo ano, com umas cinquenta pessoas esperando ansiosas pra começar a contagem regressiva do ano e se servirem do jantar preparado por ela. O Natal mudava de cidade e de casa, mas de longe também esperavam minha mãe decidir o cardápio e fazer o cálculo das quantidades. Nossos aniversários e de amigos com bolos maravilhosos feitos em casa – pela minha mãe – devorados em pouco tempo. Assim é a minha relação, da minha famÃlia e de quem conviveu de perto com a gente; pessoas que preferem fazer as compras no supermercado e cozinhar em casa, com todo mundo em volta da mesa jogando conversa fora, ajudando “picar†algum legume e esperando o jantar ficar pronto ou aquele pão de queijo com cafezinho “saÃremâ€. Mas nesse momento delicado em que vivemos, em distanciamento social, as alquimias da minha mãe foram renovadas, ela resolveu aprender e testar receitas novas. Assim pães, roscas, “sonhos†e bolos diferentes saÃram da mesma cozinha que antes sempre estava cheia de gente. A diferença é que minha mãe, Gleide, resolveu ouvir o que sempre todos falaram “tudo que você faz na cozinha é muito bom, qualquer coisa que fizer vai venderâ€. E assim estamos, agora com a cozinha com o dobro de formas, dispensa cheia de farinha de trigo e com minha mãe fazendo quitandas – que sempre foram maravilhosas – pra quem faz encomenda pra ela. Todos em casa aprenderam a cozinhar com a minha mãe a “comida de verdadeâ€, sem procurar comida na rua, e hoje essa relação só intensificou com uma horta de quarentena em casa com temperos e quitandas como uma fonte de renda agora.â€
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Sou Virginia Abdalla, jornalista há mais de trinta anos. Ao longo desse tempo, assinei coluna social autoral, nos diários Jornal da Manhã e Jornal de Uberaba, trabalhando com conteúdo ético e abrangente. Espaço aberto para reportagens sociais e voltado também para comportamento, lifestyle, moda, cultura, gastronomia, ciências e tendências. Editei cadernos especiais de jornais e revistas, comandei programa de entrevistas em TV local e integro o quadro de colaboradores da publicação JM Magazine, sempre procurando destacar pessoas pelo seu talento e fatos pela sua importância transformadora.
Este é o foco do meu trabalho jornalístico, em prospecção para este Blog, on line desde 2012 - um novo e necessário caminho para fincar os pés no presente e tecnológico universo.
Sou graduada em Pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras Santo Thomaz de Aquino - com especializações no setor - e pós-graduada em Educação Latu Sensu pela Universidade de São Carlos. Empresária, mãe, avó, filha e mulher que eventualmente se permite expressar através de produções de arte sustentável.