Colaboração Alexandre Cury

 

Após os meses de confinamento, os chineses já saíram às ruas e praticaram o chamado “revenge buying”, como uma forma de celebração ou compensação pelas severas restrições sofridas, incluindo o comércio de luxo. Transportando essa realidade aqui para os trópicos, queremos saber:

Qual o rastro de destruição que a doença vai causar na economia brasileira?  Será que vamos precisar de um plano de estímulo mais agressivo?

Confira o que os entrevistados responderam.

 

“O que temos pela frente é um cenário incerto, não sabemos como será a retomada da economia. Alguns especialistas acreditam em uma recuperação mais lenta, após forte queda das atividades no país, e outros acreditam em um crescimento mais acelerado, considerando que no aspecto macroeconômico, o Brasil estava em condições melhores do que em crises anteriores. Seja qual for o consenso, o que vemos com a crise é o aumento do desemprego, perdas relevantes de renda pelas famílias, perda de produtividade, diminuição do caixa das empresas, e um agravamento no quadro econômico. O País sairá da crise mais endividado e com gastos maiores nas áreas de saúde e assistência social. De acordo com alguns economistas, as ações do governo e do Banco Central são abrangentes, mas não temos base de comparação histórica para saber se as medidas terão sucesso. Reformas deverão ser feitas, mais cortes de gastos ou aumento na carga tributária, e isso deixa uma conta alta, conta que todos teremos que pagar. Na quarta-feira, dia 22/04, o Governo Federal lançou o Programa Pró-Brasil, cujo objetivo é gerar emprego e recuperar a infraestrutura do país em resposta aos impactos trazidos pelo combate ao coronavírus. O projeto terá duas vertentes: Ordem e Progresso. Na parte de Ordem, ações voltadas para investimentos privados, segurança jurídica e produtividade, melhoria do ambiente de negócios e mitigação do impacto socioeconômico, e na frente Progresso, a previsão é de investimentos em obras públicas, como transporte, logística, energia, mineração, telecomunicações, desenvolvimento regional em cidades e também parcerias  com o setor privado.
Enfim, estamos falando de um vírus que virou o mundo de ponta a cabeça, agora o que não podemos ter é um descontrole da pandemia. O Brasil tem um desafio enorme pela frente, tem que fazer voltar as atividades, tem que preservar vidas e manter um sistema de saúde que comporte a doença.
Vamos acreditar e trabalhar para que tenhamos dias melhores!”
Fontes: Valor econômico, revista Exame

Lara Reis Nabut, Economista e assessora de investimentos na BlueTrade Invest

 

 

“Economistas do mundo todo, não só do Brasil, têm tentado prever os desdobramentos econômicos que a pandemia deixará após o seu ciclo. Os governos, federal e estaduais têm elaborado alternativas ou mesmo alterado suas políticas econômicas a fim de que sejam minimizados os estragos que serão herdados após tudo isso. Mas como líder classista, o que enxergo é um cenário com muitas empresas fechadas. Há alguns dias vemos cômodos comerciais sendo desocupados, empresários mudando seus modelos de negócio, enfim, ainda não conseguimos saber exatamente qual o tamanho do estrago, pois ainda estamos navegando neste mar de ondas turbulentas. O lado negativo já sabemos: aumento do desemprego, recessão econômica e etc. Mesmo com as medidas de adiamento de recolhimento de tributos e os benefícios liberados à população, que visam conter os impactos imediatos da crise, ainda não será suficiente. O que nos resta é continuarmos trabalhando, dentro das possibilidades, é claro, e tendo positividade e esperança, de que logo tudo isso passará.”

Anderson de Melo Cadima – Empresário e Presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba – ACIU

 

 

“Os impactos da Covid-19 na economia serão devastadores, muitas empresas estavam se reerguendo, sem capital de giro, sem reservas, outras começavam a investir acreditando que o cenário estava crescendo.
O mais importante é enxergar essa crise de um prisma positivo. Mudar o pensamento e a forma de administrar serão fundamentais para encontrar as melhores soluções para o seu negócio. Naturalmente, após a crise, teremos um consumo reprimido de alguns itens, mas, em geral, a tendência é que as pessoas sejam mais cautelosas nas compras daqui para frente. Com o poder de compra reduzido, a relação custo-benefício será muito avaliada. A empresa que se comunicar com mercado dentro dessa vertente tende a ganhar mais credibilidade e conquistar mais consumidores. Nunca podemos nos esquecer que a realidade da China não é a mesma do Brasil. Temos muitas particularidades aqui.”

Elisa Araújo – Empresária e Presidente da FIEMG Regional Vale do Rio Grande

 

 

“Agradeço o convite. Virgínia é um ícone de comunicação motivadora, positiva, transparente e ética. Parabéns a você e sua equipe pelo importante trabalho. Em relação às suas perguntas, é importante considerar que uma pandemia gera impactos difíceis de mensurar, em sua totalidade mundial, porque envolve questões ambientais, econômicas e humanas. Mas, os desafios podem ser vistos como oportunidades. As pessoas têm potenciais, há muito talento e determinação para superar. O futuro, que começa a ser construído hoje, pede a todos responsabilidade, empenho no cumprimento das obrigações, concentração de recursos e habilidades para o enfrentamento do adoecimento populacional. Na Unimed Uberaba, somos centenas de trabalhadores com o propósito de promover a saúde. Criamos frentes de atendimento, investimos em equipamentos modernos, foram significativos os aportes em tecnologia de ponta, reformamos estruturas ambulatoriais, clínicas e hospitalares. União, trabalho, ciência e gratidão são palavras do nosso cotidiano. Temos uma missão sagrada e devemos nos prover de saber, humildade e fé inabalável para cuidarmos das pessoas. É um momento que pede empatia, força e coragem. As soluções devem ser integradas. A coordenação dos esforços contribuirá para a preservação dos recursos naturais, tecnológicos, econômicos e humanos. O plano de motivação mais arrojado para o agora é nos conscientizarmos dos nossos papéis na guerra contra a doença. Não há paz na perda. Todos podemos ganhar. Quem deve perder é o Coronavírus. Portanto, a vitória é possível com a participação de todos. Cada um cumprindo com justiça, equidade e competência o sagrado dever de salvar. Com saúde, ao lado de pessoas amadas, de uma sociedade voltada para o bem, renasceremos. A vida é mais importante.”

Dr. Wilson Adriano Abrão Borges – Médico e Presidente da Unimed Uberaba

 

 

“Não sou profissional da área de economia, portanto não apta para análise criteriosa do cenário pós pandemia. Como cidadã alerta, teço algumas observações atreladas às mudanças de comportamento individual. Me lembro de uma lição que aprendi quando cursei administração: Se quer entender como funciona o mundo parta da sua própria casa. Essa pandemia pelo coronavírus de certa forma nos fechou em nosso santuário e nos levou a renovar atitudes. Como na minha família, creio que milhares de outras fizeram tarefas antes terceirizadas. O ato da própria pessoa retirar o lixo pra fora, lavar o banheiro, passar e guardar as roupas, lavar louça, manter os ambientes limpos e em ordem, fazer lista de compra bem enxuta, olhar com atenção a conta de luz, água, telefone, significa avaliar o real custo-benefício e o desperdício. Aos poucos aumentam-se os adeptos de ações conscientes como a Lei da Situação impõe. Num período de 30 dias notei que as lixeiras dos meus vizinhos, como o minha, estavam mais vazias. Ao contrário do início do isolamento social, onde o expurgo foi alto. Isso é sinal de economia doméstica. O meio ambiente também agradece. Não digo que haverá falência generalizada e também não fecho os olhos para as  vindouras e graves dificuldades financeiras de muitas empresas e instituições. Muitas não se reerguerão, infelizmente. Outras sobreviverão em caminhos empreendedores. Observo que alguns segmentos da economia foram privilegiados nessa época. Só vou citar um exemplo: A generosidade humana fomentou o comércio de atacadistas com itens para cestas básicas. Naturalmente estou falando de gêneros de primeira necessidade. O coronavírus ensinou que podemos viver com menos. Quem aprendeu a lição vai enfrentar melhor. Claro, que o comércio de luxo, o entretenimento, o turismo, serão altamente prejudicados por um bom tempo. Mesmo os que dispõem de dinheiro sentirão inseguros para grandes investimentos. Vamos precisar de objetivos mais claros dos poderes públicos, que direcionam e fiscalizam a legislação do setor. Precisaremos que a carga tributária brasileira, tão desenhada por muitos, seja realmente diminuída. O que não pode é permitir que oportunistas se beneficiem ilegalmente e imoralmente dessa situação catastrófica. Que o dinheiro público, seja gasto com justiça e honestidade. Eu creio que medidas aparentemente simples possam trazer bons resultados com a participação coletiva dos brasileiros.  Fato é que todos pagaremos um tributo pela pandemia.”

Evacira Coraspe – Jornalista e Administradora

 

 

“O Brasil ainda se recupera de grave crise econômica de anos anteriores. A chegada do CORONAVÍRUS, causará sim enorme estrago em nossa combalida economia, o isolamento social, o fechamento do comércio e a interrupção das cadeias produtivas, é sem dúvida uma combinação perversa que implicará em queda no setor de serviço e varejo, gerando aumento do desemprego e diminuição na produção industrial, mas por hora, é difícil mensurar o tamanho da recessão, pois o efeito do vírus ainda está em curso e seus desdobramentos não estão totalmente claros, a única certeza que temos nesse momento é de anos difíceis pela frente.
Sem dúvida vamos precisar de um plano de estímulo. É necessário que o governo seja a mola propulsora nesse momento de grave crise econômica, promovendo políticas de transferência de renda e de apoio à população e às empresas, adotando medidas visando a manutenção do emprego e da renda, concessão de empréstimos de longo prazo e juros mais baixos. Além dessas medidas é necessário ampliar o investimento em infraestrutura, pois ela gera efeitos em vários setores da economia.”

Milton Carvalho de Castro Júnior – Advogado e Investidor

 

“Eu acredito que o rastro vai ser grande!! Estamos vendendo um pouco todos os dias, mas o desemprego vai ser grande e vai permanecer no mercado quem está mais estruturado, quem está mais capitalizado, em qualquer crise é assim. Quanto ao Revenge Buying, na China eles tem muito mais dinheiro, eles são muito mais consumistas, então eles voltaram a comprar muito rápido, eu acredito que o resto do mundo vai demorar pra voltar! Na minha entrevista com o Bruno Astuto ( refere-se a uma entrevista pelo Instagran @monicahial), falamos sobre isso, baseado em histórias de outras pandemias, sempre tem o Revenge Buying, mas demora até o pessoal se reerguer, acredito que vai demorar uns 4 anos para as pessoas voltaram a comprar, por enquanto o pessoal vai comprar somente o necessário!”

Mônica Hial Abreu – Empresária do segmento de moda

 

Bem-vindo Arthur

Em meio a pandemia, notícias boas enchem nosso coração de alegria!!! Uma delas é o nascimento do pequeno Arthur !!! Ele é filho do lindo e jovem casal Fernanda Almeida Tahan Guimarães e Paulo Marcos Guimarães. Arthur vem para alegrar a família e seu irmãozinho João Antônio. Os avós e as bisavós estão transbordando de alegria. Seja Bem-vindo Arthur!!!

Arthur com a mãe Fernanda

 

A espera de Luiza

Afilhados queridos, Camila e Luiz Pessoa Vicente Neto, esperam ansiosos a chegada de Luiza, prevista para Maio, a primeira filha do jovem casal. Que Deus abençoe a família de vocês e a pequena Luiza, que já é muito amada por nós.

O querido casal Camila e Luiz

 

REFLEXÃO DA SEMANA

“Eu não sei qual é o motivo dessa supervalorização da racionalidade. Os pássaros só são livres porque podem voar. A liberdade é, justamente, a incapacidade de se perceber as limitações.”

Frida Kahlo

 

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Publicado em 27/04/20

Colaboração Alexandre Cury

  

“O que (ou quem) tem te feito sorrir nestes dias de quarentena?”

Nós já sabemos. O mundo não está nos seus melhores dias, mas é preciso encontrar motivos para sorrir em meio à quarentena. Mas onde poderemos buscar essa inspiração? Nos filmes, numa receita deliciosa, nos exercícios físicos, na meditação? Onde sempre é possível esquecer temporariamente da vida e mergulhar em uma realidade paralela em que a pandemia de Coronavírus nem pensou em existir? Vamos sorrir. Vamos respirar esperançosos e fazermos nosso dia a dia melhor!

Confira o que os entrevistados responderam.

 

“ Às artes plásticas, ofício que me dedico há mais de 50 anos, sempre me faz sorrir. Principalmente quando, na busca persistente, a gente encontra a forma que nos satisfaz. É uma espiral sem fim. Uma coisa puxa a outra e assim vai. A alegria é tanta que às vezes perdemos o sono. A arte é muito ciumenta. Exige sempre concentração  total.”

Hélio Siqueira – Artista Plástico 

 

“O processo da quarentena é um aprendizado, pois passamos a desempenhar atividades que não executávamos no nosso dia a dia. Realmente praticar os serviços domésticos (lavar louças, limpar a casa e outros) está sendo divertido, nos deixa com bom humor e nos une mais. Nas horas “vagas” divirto com as postagens do celular, afinal o brasileiro é professor em praticar o humor, até onde não existe.”

Marcondes Nunes de Freitas – Arquiteto e Urbanista

 

“Nos meus contatos on-line, pessoas da família e amigos são os responsáveis pelos meus sorrisos. Já no meu contato físico, quem me faz sorrir é o meu cachorro que se chama Chien.”

Marcos Moreno – Jornalista e Publicitário

 

“O que mais tem me deixado feliz é poder cozinhar, pois é uma maneira de passar meu tempo, e é uma coisa que eu adoro fazer.”

Vânia Elias Frange – Advogada e Public Relations

 

 

“A aproximação ainda maior do que já tínhamos, minha e da minha família, o sorriso mesmo que por vídeo, de um amigo ou pessoa querida  e ter um tempo para uma boa leitura !
Tento aproveitar ao máximo fazendo coisas que me tragam bem estar, lembrando sempre de agradecer a Deus pela vida!”

Viviane Quirino – Voluntária no Grupo DOZE GUERREIRAS

 

 

“O que me fez sorrir e me fez muito feliz foi nascimento da minha netinha Bianca! E o que completa a minha alegria são as conversas on-line com os outros netos e eles estão muito divertidos e conseguem preencher bem os meus dias!”

Tânia Misson Abrão – Empresária

 

 

“Sorrir é sempre uma revelação de momentos de alegria. Considero que neste período de calamidade um grande sorriso virá com a solução da pandemia. Enquanto isso, sorrio para angústia do meu marido, amizade dos meus cães ( Musa e Bolinho ), nostalgia das novelas antigas, e para família em geral. Finalmente, um sorriso irônico e preocupado para brigas entre políticos, querendo vantagens populistas em meio a tempos tão difíceis.”

Sinara Lemes Rodrigues Rocha – Advogada

 

 

“O que tem me feito sorrir é ter tempo para curtir a mudança de endereço e vida!”

Simone Cartafina – Design de Interiores e Coordenadora Casa Shopping 2020

 

 

Velinhas em clima privè

 

A última semana foi de parabéns a duas queridas da família Derenusson Franco. Só que, como sabem, cada um festejando na sua casa. A matriarca dona Zeca completou com saúde e animação seus 95 anos de vida, cercada

pelo carinho dos filhos Licinha, Verinha e Chico.

No mesmo dia sua bisnetinha Maria Luiza também soprou velinhas, em companhia só das priminhas.

Dona Zeca ganhou bolo de aniversário de 95 anos ao lado dos filhos

A pequena Maria Luiza soprou velinhas ao lado das suas priminhas

 

OPINIÃO

 

Saudades…

Na última semana perdi minha amiga de infância Virginia Maria Terra Cecílio de forma inesperada, que partiu em menos de um mês depois do falecimento de sua mãe dona Stella. Só lembranças boas e muitas recordações de bons e inesquecíveis tempos…

Aliás, as perdas nestes últimos tempos têm sido muitas, pelo vírus ou não, amigos e conhecidos e figuras públicas, como o engenheiro Paulinho Facure e o médico Jorge Mauad Filho; entre os famosos, o cantor e compositor Moraes Moreira e o consagrado escritor Rubens Fonseca.

 

Pequenez

Bom momento para ouvir Moreira e ler Rubens Fonseca. Muito melhor do que ficar se lamentando da quarentena pelas redes sociais. Como grande observadora do comportamento humano, tenho tido oportunidade de verem revelados via internet, os verdadeiros perfis de muita gente que eu julgava conhecer e que agora se revelam decepcionantes opostos. Especialmente os que usam as redes para falar e debater política. Uma grande pena. Uma grande perda de tempo e energia.

 

Bordando na quarentena

 

Papoulas, cerejeiras, minas e sais…
Em algum lugar essas combinações combinam.
Flores azuis, lírios lilases.

Branco neve.  Nada pérola. Pérola não é branco. É pérola.
Pra que confundir?
Pra que ludibriar?…

É neste universo que ando vivendo. Colorido, florido, gorgeante,
Empoderado por sua infinidade de rosas e botões.
A cada laço, um ponto; em cada ponto, um indescritível desejo de fazer mais.

 

Conversa séria

Pilotada pela moderadora Andréa Marques Lima – respeitada coach life empresarial – teremos amanhã, dia 21 de abril, as 19 horas,  no Espaço Mútua, a live com a empresária Beatriz da Cunha Tahan Oliveira. O desafio é como o setor hoteleiro está se movimentando em tempo de Covid 19, mantendo-se de portas abertas, garantindo empregos, honrando salários e compromissos.

Beatriz da Cunha Tahan Oliveira, Gestora dos Hotéis Tamareiras

 

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Publicado em 20/04/20

Colaboração Alexandre Cury

 

 

Saudades? Do que?

Saudades da rotina do trabalho, das aulas, da academia, saudades da família, dos beijos e abraços… das viagens, de ir para uma festa sem ter hora pra voltar… Enfim, queremos saber: “o que você achava que não sentiria falta – mas está sentindo! – nesse período de quarentena?”

 

“Do que eu mais estou sentindo saudade é poder estar com meus pais… de deitar na cama com eles, tomar café juntos! Mas não é uma coisa que eu não imaginava…Como continuo trabalhando em casos de cirurgias de urgência e frequentando (ainda que menos) o hospital, não estou ficando em casa! Então a distância deles está sendo o mais difícil! Além disso, estou sentindo muita falta dos meus cachorros! Espero voltar à rotina logo, e quem diria, sinto falta até de ir para a academia!”

Mariana Rôso – Anestesista

 

 

“O que mais estou sentindo falta nessa quarentena é o contato direto com as pessoas. De ver meu avô e minhas avós, poder abraça-los, as reuniões de família e ter meus amigos por perto. É na rotina e nas diferentes relações que mais aprendemos e crescemos. Tenho certeza que juntos iremos superar esse momento e tirar algum aprendizado disso.”

Celso Neto – Advogado

 

 

“Nunca imaginei que passaríamos por uma situação dessa. Sinto falta da dinâmica da minha rotina, mas isso sempre soube que me faria falta.

Agora, o que nunca imaginei é que eu teria tanta saudades do ritmo de exercícios na academia. rs”

Franco Cartafina – Deputado Federal

 

“Sinto saudades de convivência com a família e amigos. Do simples gesto de abraçar, beijar uma pessoa querida.”

Renê Jonas – Promotor de eventos

 

 

“Tenho saudade da minha rotina, tanto pessoal quanto profissional.”

Gabriela Ferreira – Arquiteta

 

 

“Saudades de ter minha rotina, apesar de ser bem cansativa e corrida! Nunca imaginei que sentiria saudades de toda aquela correria!!! De andar meus mais de 800km por semana!!!”

Daniele Alkimim Denipoti – Digital Infuencer

 

 

“Eu tenho sentindo falta de várias coisas, mas principalmente das pessoas ficarem mais próximas, da aglomeração das ruas, de reunir os amigos. O pouco que eu tenho contato com outras pessoas é ao caminhar pelo supermercado. Ver as pessoas passarem longe de você, ou até desviarem, é algo que me incomoda muito. Pois nós, o povo brasileiro, somos acostumados com esse calor humano. Gostamos de cumprimentar com beijo, abraço e muito contato físico. Me sinto andando dentro de uma bolha para ninguém me tocar ou passar perto. É triste.”

Thiessa Sickert – Miss Minas Gerais 2012, Miss Brasil 3º Lugar, Miss Terra Brasil 2015, Miss Earth Fire 2015, Digital Infuencer

 

 

“Olha…na minha vida sempre busco um grande equilíbrio em tudo, estar com a família, estudar, atividade física, trabalho… no momento o que realmente estou sentindo muita falta pela situação é de eternizar momentos!!! A fotografia é algo muito apaixonante para mim, poder fazer parte dos sonhos das pessoas não tem preço e infelizmente neste momento, por medidas de segurança, os eventos (casamentos) foram adiados… mas tenho certeza que logo tudo passará e voltaremos mais fortes e unidos!!! Saudade dos cliks hehehehehe”

Bruno Rabelo – Fotógrafo

 

 

“Da loja da minha mãe aberta, encontrar as meninas de lá e tomar o café. Estou com muitas saudades disso, eu ia pra lá pelo menos uma vez na semana. Sinto saudades dos lanches de lançamento, onde era um momento de reencontro com amigos!!!”

Fernanda Tuychi – Filha, Irmã e Mãe

 

 

Parabéns Pai e Filha

Tetê e Baldo foram os festejados aniversariantes da semana passada que nos alegraram virtualmente no “Parabéns pra você”. Pai quarentão e a filhinha 4 aninhos, ganharam mesa decorada com os personagens da Disney. Em casa, de quarentena, tudo organizado pela mammy Marcela Prata Rezende Dib. Com as palmas do pequeno Francisco. Nosso abraço.

A fofa Tetê

Os aniversariantes com o pequeno Francisco

Tetê com a mãe Marcela

 

LIVE

Hoje às 11h

 

Amanhã às 18:30h

 

Para Refletir….

“ Seu tempo é limitado, portanto não o desperdice vivendo a vida de alguém. Não caia na armadilha do dogma – que é viver com os resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.”

 

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Publicado em 13/04/20

Colaboração Alexandre Cury

 

Tempos de crise são tempos de sofrimento e dor, mas também de transformação e conversão.
Na sua imperial exigência de isolamento o vírus desacelerou o mundo, levou as pessoas de volta ao convívio com a família e, mais que isso, oportunizou que cada um de nós ficasse muito mais próximo de si mesmo. O vírus também nos lembra que o ser humano, na sua tão complexa diversidade, consegue rapidamente se (re) articular, buscar respostas e, quem sabe, se tornar ainda melhor?! Amor acima de tudo. É a palavra de ordem.
E você? Que pessoa você quer ser quando tudo isso acabar? Veja o que disseram nossos entrevistados.

 

“Estimada amiga Virgínia Abdalla. Na verdade eu quero ser a mesma pessoa depois que essa tormenta ditada pelo coronavírus passar. As lições que estou recebendo,entretanto, é que me permitirão rever alguns conceitos, definições, posicionamentos e conclusões. A primeira das lições é a de que estamos todos num mesmo plano no universo. Ninguém, eu digo ninguém, pode se ufanar a ponto de dizer que estará livre desse vírus e de outros que o mundo atual pode ou poderá nos impingir. O momento é de solidariedade, conceito esse tão deturpado e que estamos passando a limpo.”

Dr. João Eurípedes Sabino – Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro – ALTM

 

 

“Que pessoa quero ser….. Imagino que neste período de reclusão, estamos  “ LAVANDO NOSSA ALMA”. Quando tudo passar, quero literalmente estar de ALMA LAVADA!! Mais leve para seguir minha caminhada, com serenidade, paz,  harmonia, paciência, muita fé e gratidão. Valorizar cada momento, cada instante com as pessoas que amo, me perder em um abraço bem apertado e comemorar a vida. E aí, vamos já marcar um happy hour? A vida é curta, vamos ser felizes!!”

Denise Tahan – Executiva dos Hotéis Tamareiras

 

 

“Uma pessoa mais compreensiva e consciente do nosso papel nesse mundo!!!”

Paulo Miranda – Artista Plástico e Coordenador do Museu de Arte Decorativa de Uberaba – MADA

 

“A quarentena imposta pelo Coronavírus, mudou a forma de se relacionar, trabalhar, e pra mim de ver o mundo! Com a tecnologia estamos conseguindo nos adaptar ao novo com maior rapidez
Tecnologia x mundo físico. Solidariedade, criatividade e redefinição de estratégias são palavras-chaves para passar esse momento difícil que todos atravessamos. Certeza que sairei pessoa mais agradável de se conviver.”

Alê Roso – Arquiteta e vice-presidente do Instituto de Engenharia e Arquitetura do Triângulo Mineiro – IEATM

 

“Tenho certeza que crescerei interiormente.  Tenho aproveitado este isolamento para refletir muito. Descobri que a beleza da vida está nas coisas simples e nas pessoas que nos cercam.  Quero ser eu mesma.”

Dulce Helena Borges Guaritá Bento – Voluntária e ex-empresária

 

“Quero continuar sendo a mesma pessoa que sempre fui, mas é claro que nestes últimos dias acabei me transformando também. Todos nós sairemos com uma reflexão ou uma lição após essa pandemia. Eu, Vera Tuychi particularmente quero viver mais o presente, pois com tudo isso aprendi que não existe época, idade, ou um determinado tempo para viver. Precisamos viver o presente, o dia de hoje, celebrando e sendo feliz. Pretendo ter mais tempo com pessoas que amo, isso inclui amigos e a minha família. Ser mais solidária, mais humana e menos egoísta. Chorar mais vezes, principalmente quando minha alma se encontrar em aflito. Não acumular ressentimentos. Acreditar mais nos meus sonhos e concretizá-los. Não terceirizar minha felicidade. Não me culpar tanto. Conversar ainda mais com Deus e principalmente estar em paz comigo mesmo. E claro continuar vivendo intensamente e trabalhando na minha loja que conquistei com muito trabalho e estar sempre cercada das pessoas que tanto amo!”

Vera Tuychi – Empresária

 

 

“Em um momento de crise pessoal e coletiva, é comum depararmo-nos com todas aquelas emoções que pareciam estar adormecidas, que se afloram com força total. O que é esperado, e comum. No entanto, esse poderá ser um momento para nos conectarmos mais profundamente com nós mesmos e indagar-nos: o que desejamos receber das pessoas que nos rodeiam? De nós mesmos? Do mundo? Que tipo de ser humano desejamos ser para nós e para os demais? Talvez seja importante buscarmos atividades mais alinhadas ao nosso bem-estar não só físico, mas mental, social e espiritual (não me refiro à religião) – mesmo dentro de casa.  Observar-nos mais, sobre como nos relacionamos e comunicamos com nós  mesmos e com o outro. Após “as crises”… Gostaria de seguir no caminho para ser uma pessoa cada vez melhor, mais compassiva e auto compassiva, que desenvolva cada vez mais uma escuta empática, mais responsiva, com abertura, aceitação para o que há no presente, equânime. Esse é um caminho que busco há muito tempo, e esse momento valida-o.

Sumaya Figueiredo – Coordenadora do Instituto do Cérebro (Uberaba)

 

 

“Acredito que será transformador. Todos seremos mais solidários, amigos, companheiros, filhos e pais. Estamos sendo privados do convívio de quem amamos, do que gostamos de fazer, dos lugares que frequentamos enfim, a grande lição que ficará é que nada nos pertence e tudo que temos poderá ser retirado num piscar de olhos. Que nosso esforço não seja em vão.”

Dr. João Henrique Almeida – Advogado

Leitura

Do livro
O Amor nos Tempos do Cólera
Gabriel Garcia Marques

– Capitão, o menino está preocupado e muito inquieto devido à quarentena que o porto nos impôs!
– O que te inquieta, menino? Não tens comida suficiente?
Não dormes o suficiente?
– Não é isso, Capitão. É que não suporto não poder ir à terra e abraçar minha família.
– E se te deixassem sair do navio e estivesses contaminado, suportarias a culpa de infectar alguém que não tem condições de aguentar a doença?
– Não me perdoaria nunca, mas para mim inventaram essa peste.
– Pode ser, mas e se não foi inventada?
– Entendo o que queres dizer, mas me sinto privado da minha liberdade, Capitão, me privaram de algo.
– E tu te privas ainda mais de algo.
– Está de brincadeira, comigo?
– De forma alguma. Se te privas de algo sem responder de maneira adequada, terás perdido.
– Então quer dizer, segundo me dizes, que se me tiram algo, para vencer eu devo privar-me de mais alguma coisa por mim mesmo?
– Exatamente. Eu fiz quarentena há 7 anos atrás.
– E o que foi que tiveste de te privar?
– Eu tinha que esperar mais de 20 dias dentro do barco. Havia meses em que eu ansiava por chegar ao porto e desfrutar da primavera em terra. Houve uma epidemia. No Porto Abril nos proibiram de descer. Os primeiras dias foram duros. Me sentia como vocês. Logo comecei a confrontar aquelas imposições utilizando a lógica. Sabia que depois de 21 dias deste comportamento se cria um hábito, e em vez de me lamentar e criar hábitos desastrosos, comecei a comportar-me de maneira diferente de todos os demais. Comecei com o alimento. Me impus comer a metade do quanto comia habitualmente. Depois comecei a selecionar os alimentos de mais fácil digestão, para não sobrecarregar o corpo. Passei a me nutrir de alimentos que, por tradição histórica, haviam mantido o homem com saúde.
O passo seguinte foi unir a isso uma depuração de pensamentos pouco saudáveis e ter cada vez mais pensamentos elevados e nobres. Me impus ler ao menos uma página a cada dia de um argumento que não conhecia. Me impus fazer exercícios sobre a ponte do barco. Um velho hindu me havia dito anos antes, que o corpo se potencializava ao reter o alento. Me impus fazer profundas respirações completas a cada manhã. Creio que meus pulmões nunca haviam chegado a tamanha capacidade e força. A parte da tarde era a hora das orações, a hora de agradecer a uma entidade qualquer por não me haver dado, como destino, privações graves durante toda minha vida.
O hindu me havia aconselhado também a criar o hábito de imaginar a luz entrando em mim e me tornando mais forte. Podia funcionar também para as pessoas queridas que estavam distantes e, assim, integrei também esta prática na minha rotina diária dentro do barco.
Em vez de pensar em tudo que não podia fazer, pensava no que faria uma vez chegado à terra firme. Visualizava as cenas de cada dia, as vivia intensamente e gozava da espera. Tudo o que podemos obter em seguida não é interessante. Nunca. A espera serve para sublimar o desejo e torná-lo mais poderoso. Eu me privei de alimentos suculentos, de garrafas de rum e outras delícias. Me havia privado de jogar baralho, de dormir muito, de praticar o ócio, de pensar apenas no que me privaram.
– Como acabou, Capitão?
– Eu adquiri todos aqueles hábitos novos. Me deixaram baixar do barco muito tempo depois do previsto.
– Privaram vocês da primavera, então?
– Sim, naquele ano me privaram da primavera e de muitas coisas mais, mas eu, mesmo assim, floresci, levei a primavera dentro de mim, e ninguém nunca mais pode tirá-la de mim.

 

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Publicado em 06/04/20

Por Virgínia Abdalla

Ingredientes

1 copo (requeijão) de água morna
1 copo (requeijão) de leite morno
2 colheres (sopa) de fermento biológico fresco
2 colheres (sopa) rasas de açúcar
1 colher (sopa) de sal
1/2 copo  (requeijão) de óleo
500 g de farinha de trigo integral
500 g de farinha de trigo branca
100 g de nozes
50 g de castanha-do-pará

Modo de fazer

Em uma bacia coloque o açúcar e o fermento. Acrescente a água e misture. Deixe 5 minutos. Junte o leite, o óleo e o sal. Aos poucos junte a farinha e vá amassando. Sove bastante até a massa ficar lisa. Acrescente as nozes picadas e a castanha-do-pará. Sove mais um pouco.Divida a massa em pedaços menores e coloque cada um em forma de pão de forma.
Deixe crescer até dobrar de volume. Faça um corte ao meio e leve para assar em forno pré aquecido a 200 graus.

Uma delícia!!!

 

 

Publicado em 05/04/20
SOBRE MIM

Sou Virginia Abdalla, jornalista há mais de trinta anos. Ao longo desse tempo, assinei coluna social autoral, nos diários Jornal da Manhã e Jornal de Uberaba, trabalhando com conteúdo ético e abrangente. Espaço aberto para reportagens sociais e voltado também para comportamento, lifestyle, moda, cultura, gastronomia, ciências e tendências. Editei cadernos especiais de jornais e revistas, comandei programa de entrevistas em TV local e integro o quadro de colaboradores da publicação JM Magazine,  sempre procurando destacar pessoas pelo seu talento e fatos pela sua importância transformadora.
 Este é o foco do meu trabalho jornalístico, em prospecção para este Blog, on line desde 2012 - um novo e necessário caminho para fincar os pés no presente e tecnológico universo.
Sou graduada em Pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras Santo Thomaz de Aquino - com especializações no setor - e pós-graduada em Educação Latu Sensu pela Universidade de São Carlos. Empresária, mãe, avó, filha e mulher que eventualmente se permite expressar através de produções de arte sustentável.

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