Colaboração Alexandre Cury

 

Sacramento do Batizado

 

O Batismo é o primeiro Sacramento e o início de uma vida iluminada pela bondade de Deus. Assim Isabel Perfeito Abud recebeu a Unção no Santuário da Medalha Milagrosa. Cerimônia linda e abençoada, celebrada,  pelo Padre Fábiano, o tio Fafá, como é chamado pelas crianças.

Junto a Isabel seus pais Gustavo Abud e Paula Borela Perfeito Abud e os avós Luiza e Pércio Perfeito, Sandra e Jorge Abud.
Pra festejar esse momento os pais de Isabel receberam no sítio da família Abud para um delicio momento de confraternização. Tudo lindo, preparado com muito carinho pela vovó Luiza Borela.

 

FOTOS ALYSSON OLIVEIRA

 

A pequena Isabel Borela Perfeito Abud

 

Isabel com seus Gustavo e Paula e os padrinhos de batismo Túlio Abud e Milena Amui Abud à espera de Maria Clara

 

Madrinha de consagração a priminha Sophia e seu pai Jorge Felipe

 

Com os avós maternos Luiza e Pércio Perfeito…

 

…e com os avós paternos, Jorge Abud e Sandra

 

Mesa dos doces e do bolo de batizado

 

Tudo organizado pela vovó Luiza Borela

 

Primorosos docinhos de batizado

 

 

Enzo: em ebulição

 

Enzo Pálha jovem talento em ascenção: bonito, simpático, bem relacionado e criativo

 

Há alguns dias conheci um desses talentos da Geração Z que estão revolucionando o Terceiro Milênio com seus novos conceitos diferenciados em relação direta com a expressividade, o rompimento de fronteiras geográfica, a busca do equilíbrio entre a tecnologia e livre arte da criação. Na medida.

 

Quadro assinado por Enzo Pálha

 

Assim é, aos 15 anos, Enzo Assunção Palhares, ou melhor, Enzo Palha, que começou a desenhar aos 7 anos de idade e já acumula no currículo nada menos que 3 exposições aqui em Uberaba. A primeira (onde apresentou, em 2017, telas e desenhos) e a segunda (só de roupas) foram no Centro Cultural José Maria Barra; a terceira, em junho deste ano, aconteceu no Praça Shopping e mostrou um mix de desenhos e pinturas com peças de vestuário. Um show!

 

Moda no DNA

As gerações que conheceu de mulheres da sua família sempre foram antenadas com o ramo da moda – criações e negócios – ao que o próprio artista atribui como influência direta para o segmento, inclusive sua avó e incentivadora Lídia, a quem é muito ligado. De uma coisa Enzo Pálha tem certeza: vai se formar em Moda na Universidade da Beira Interior, em Portugal, considerada uma das melhores instituições de ensino da Europa e uma das 150 melhores universidades jovens do mundo.

 

Os amigos são os próprios modelos que desfilam as criações de Enzo, estas acima batizadas de “Sal de Setembro”, em que utiliza tecidos naturais, como linho e algodão

 

Nas telas – assim como nas roupas – Enzo utiliza muito carvão e óleo

 

Última exposição em junho deste ano, com as peças da coleção Ode à botânica da moda

 

A propósito

O legado de Christina Dior que toma conta do museu britânico Victoria & Albert, em Londres tem sido a mais visitada de todas até hoje com filas e filas de espera, embora tenha sido aberta em fevereiro deste ano. Também pudera. Lá estão reunidos mais de 500 objetos, com 200 peças de alta costura sendo exibidas ao lado de acessórios, fotografias, perfumes, maquiagens, ilustrações e revistas.

 

“Dior: Designer of Dreams”, inclui também uma seleção de pertences pessoais do estilista, contando toda a trajetória de vida de Dior. Dividido em 11 seções, a exposição, supervisionada pelo curador de tecidos modernos e moda do da V&A, Oriole Cullen, traça a história e o impacto dele e dos seis diretores artísticos que o sucederam.

 

 

 

 

Considerada a maior exposição de moda do museu desde Alexander McQueen: Savage Beauty, em 2015, a mostra ainda é organizada de forma temática, com áreas focadas em diferentes aspectos da casa de moda, incluindo uma sala que explora o fascínio da Christian Dior por jardins.

 

Claridge 25’

 

Depois do feriado, todo mundo daqui afivela as malas e vai a São Paulo brindar com Paula Hueb Abdala os 25 anos da sua loja Claridge House, sucesso absoluto entre arquitetos e decoradores de todo o país.

A mostra “Claridge 25 Anos” – aberta a convidados da 10 às 18 horas na Gabriel Monteiro da Silva – também contará com espaços assinados por escritórios famosos e respeitados no segmento. São eles Fadul Copello, Decor _Home, Bruno Carvalho e Spaço Interior.

 

Paula Hueb comemora os 25 anos da sua Claridge House

 

Imagens que são notícias

Luiz Otávio Neto festejou seus 5 anos em niver temático, cercado pelo carinho de seus pais Fernanda e Luiz Otávio Figueiredo e da irmãzinha Maria Luisa

 

O aniversariante com seus pais a irmã e os avós Ana Maria e Luiz Otávio Vera Tuychi e José Renato Assis

 

 FOTOS ALEX CURY

 

Em espaço fashion Eliana, Beatriz e Lilane Richter

 

Graça Camargos confere as principais tendências do verão 2020

 

Glendha Luz comemorou seu niver no último dia 5. Felicidades!

 

Telma Sabino de Castro se prepara para mudança de endereço ainda este mês

 

 Mês dos Pais

FOTOS MARISE ROMANO

 

André Tuma passou o Dia dos Pais coladinho ao filho Eduardo

 

Claudio Antonio de Oliveira com seus filhos João Augusto e Gabriela

 

Carlos Fernandes paparicado pelos filhos Bento e David

 

Acesse também www.jmonline.com.br

Publicado em 11/08/19

Um dos pontos altos da carreira de Bibi Ferreira foi, sem dúvida, sua interpretação como protagonista da peça musical Gota d´Água, de Chico Buarque e Paulo Pontes (então sexto e último marido de Bibi), que tive a honra de assistir – e me impressionar – em palcos paulistanos.

 

Dividida em dois atos, A Gota d’Água espelha uma tragédia urbana, adaptada da peça grega clássica de Eurípedes. No caso, Joana, a Medéia de um subúrbio carioca, que prefere a morte ao abandono do amado Jasão. Nesta montagem original, do finalzinho dos anos 70, também faziam paetê do elenco Oswaldo Loureiro, Roberto bonfim e Bete Mendes, entre outros grandes.

Publicado em 18/02/19

Jorge Alberto Nabut com os músicos Risa Adachi (pianista japonesa) e Matias e Oliveira Pinto (violoncelista), ambos radicados na Alemanha

O Udi Cello Ensemble, sob a liderança de Kayami Satomi, trouxe as cores e timbres do Brasil expostos através da voz do violoncelo, como pouco já se viu e ouviu. As melodias das ruas brasileiras, dos folguedos, das cordas de um violão, os ritmos dos batuques das tribos, sons da mata, do Norte e do Sul.  É o imaginário brasileiro correndo nas veias deste instrumento importado da cultura européia dançando com um típico swing nato brasileiro. Quem foi adorou.
E  na sexta-feira, às 20 horas, acontece o encerramento oficial das atividades da II Violoncelada Peirópolis..

Com certeza esse é o concerto mais especial da programação! Lá todos os alunos e professores se juntam para fazer música e o som dos violoncelos inundam Peirópolis deixando o parque com aquele clima todo especial e aconchegante que a gente só costuma ver nos filmes!

LOCAL: Gramado do Museu de Peirópolis
CLASSIFICAÇÃO: Livre
Leve sua toalha de chão, cesta de pique-nique e aproveite com sua família e amigo!

ENTRADA FRANCA

Publicado em 18/10/18

Noam Chomsky é um dos intelectuais mais respeitados do mundo. Este pensador americano foi considerado o mais importante da era contemporânea pelo The New York Times. Uma de suas principais contribuições é ter proposto e analisado as estratégias de manipulação de massa que existem no mundo hoje.

Noam Chomsky ficou conhecido como lingüista, mas também é filósofo e cientista político. Ao mesmo tempo, ele se tornou um dos principais ativistas das causas libertárias. Seus escritos circularam pelo mundo e não param de surpreender os leitores.

Chomsky elaborou um texto didático no qual ele sintetiza as estratégias de manipulação maciça. Suas reflexões sobre isso são profundas e complexas. No entanto, para fins didáticos, ele resumiu tudo em princípios simples e acessíveis a todos. Confira a seguir.

1. A distração das estratégias de manipulação maciça

Segundo Chomsky, a mais recorrente das estratégias de manipulação massiva é a distração. Consiste basicamente em direcionar a atenção do público para tópicos irrelevantes ou banais. Desta forma, eles mantêm as mentes das pessoas ocupadas. Para distrair as pessoas, abarrotam-lhes de informações. Muita importância é dada, por exemplo, a eventos esportivos. Também ao show, às curiosidades, etc. Isso faz com que as pessoas percam de vista quais são seus reais problemas.

2. Problema-reação-solução

Às vezes o poder, deliberadamente, deixa de assistir ou assiste de forma deficiente certas realidades. Eles fazem dessa visão dos cidadãos um problema que exige uma solução externa. E propõem a solução eles mesmos. Essa é uma das estratégias de manipulação em massa para tomar decisões que são impopulares. Por exemplo, quando eles querem privatizar uma empresa pública, intencionalmente diminuem sua produtividade. No final, isso justifica a venda.

3. Gradualidade

Esta é outra das estratégias de manipulação maciça para introduzir medidas que normalmente as pessoas não aceitariam. Consiste em aplicá-las pouco a pouco, de forma que sejam praticamente imperceptíveis.Foi o que aconteceu, por exemplo, com a redução dos direitos trabalhistas. Em diferentes sociedades têm implementado medidas, ou formas de trabalho, que acabam fazendo com que o trabalhador não tenha garantia de segurança social normal.

4. Adiar

Esta estratégia consiste em fazer com que os cidadãos pensem que estão tomando uma medida que temporariamente é prejudicial, mas que no futuro pode trazer grandes benefícios para toda a sociedade e, claro, para os indivíduos. O objetivo é que as pessoas se acostumem com a medida e não a rejeitem, pensando no suposto bem que trará amanhã. No momento, o efeito da “normalização” já operou e as pessoas não protestam porque os benefícios prometidos não chegam.

5. Infantilizar o público

Muitas das mensagens televisivas, especialmente publicidade, tendem a falar ao público como se fossem crianças. Eles usam gestos, palavras e atitudes que são conciliadoras e impregnadas com uma certa aura de ingenuidade. O objetivo é superar as resistências das pessoas. É uma das estratégias de manipulação massiva que busca neutralizar o senso crítico das pessoas. Os políticos também empregam essas táticas, às vezes se mostrando como figuras paternas.

6. Apelar para as emoções

As mensagens que são projetadas a partir do poder não têm como objetivo a mente reflexiva das pessoas. O que eles procuram principalmente é gerar emoções e atingir o inconsciente dos indivíduos. Por isso, muitas dessas mensagens são cheias de emoção. O objetivo disso é criar uma espécie de “curto-circuito” com a área mais racional das pessoas. Com emoções, o conteúdo geral da mensagem é capturado, não seus elementos específicos. Desta forma, a capacidade crítica é neutralizada.

7. Criar públicos ignorantes

Manter as pessoas na ignorância é um dos propósitos do poder. Ignorância significa não dar às pessoas as ferramentas para que possam analisar a realidade por si mesmas. Diga-lhe os dados anedóticos, mas não deixe que ele conheça as estruturas internas dos fatos. Manter-se na ignorância também não dar ênfase à educação. Promover uma ampla lacuna entre a qualidade da educação privada e a educação pública. Adormecer a curiosidade de conhecimento e dá pouco valor aos produtos de inteligência.

8. Promover públicos complacentes

A maioria das modas e tendências não são criadas espontaneamente. Quase sempre são induzidas e promovidas de um centro de poder que exerce sua influência para criar ondas massivas de gostos, interesses ou opiniões. A mídia geralmente promove certas modas e tendências, a maioria delas em torno de estilos de vida tolos, supérfluos ou mesmo ridículos. Eles convencem as pessoas de que se comportar assim é “o que está na moda”.

9. Reforço da auto-censura

Outra estratégia de manipulação em massa é fazer as pessoas acreditarem que elas, e somente elas, são as culpadas de seus problemas. Qualquer coisa negativa que aconteça a eles, depende apenas delas mesmas. Desta forma,  fazem-lhes acreditar que o ambiente é perfeito e que, se ocorrer uma falha, é responsabilidade do indivíduo. Portanto, as pessoas acabam tentando se encaixar em seu ambiente e se sentindo culpadas por não conseguir. Elas deslocam a indignação que o sistema poderia causar, para uma culpa permanente por si mesmos.

10. Conhecimento profundo do ser humano

Durante as últimas décadas, a ciência conseguiu coletar uma quantidade impressionante de conhecimento sobre a biologia e a psicologia dos seres humanos. No entanto, todo esse patrimônio não está disponível para a maioria das pessoas. Apenas uma quantidade mínima de informações está disponível ao público. Enquanto isso, as elites têm todo esse conhecimento e usam-no conforme sua conveniência. Mais uma vez, fica claro que a ignorância facilita a ação do poder sobre a sociedade.

Todas essas estratégias de manipulação em massa visam manter o mundo como ele é mais poderoso. Bloqueie a capacidade crítica e a autonomia da maioria das pessoas. No entanto, depende também de nos deixarmos ser passivamente manipulados, ou oferecer resistência tanto quanto possível.

Publicado em 05/07/18
 O Salário não é a principal fonte de insatisfação dos brasileiros dentro das empresas. Mais do que uma remuneração condizente com o que seria justo pelo seu trabalho, as pessoas querem ser reconhecidas e valorizadas dentro das organizações. Ser mais uma peça da engrenagem é um fardo nos tempos atuais, defende o filósofo Mário Sérgio Cortella.

Docente, educador, palestrante e consultor de empresas, Cortella afirma que a principal causa da atual desmotivação é a ausência de reconhecimento. E ela manifesta-se de várias formas: do chefe injusto à falta de valorização em cada projeto e tarefa. Não é uma questão puramente de promover o elogio desmesurado, mas uma forma de “dar a energia vital ao funcionário para continuar fazendo e seguindo em frente”.

É principalmente evitar a mensagem de que “não ser mandado embora já é um elogio” ou que “o silêncio é a melhor maneira de dizer que está tudo em ordem”.

Em seu novo livro, Mário Sérgio Cortella fala sobre reconhecimento e de outras questões que considera inerentes à insatisfação de muitas pessoas hoje em relação ao próprio emprego. Em “Por Que Fazemos O Que Fazemos” [Editora Planeta], o professor reflete sobre próposito e por que as pessoas almejam empregos que conciliam uma satisfação pessoal e a certeza de não realizar um esforço “inútil” dentro da sociedade. Este tipo de aflição ganha maior evidência com a geração millennial que passou a almejar um “projeto de vida que não soe como conformado”, ou seja, do trabalho pelo trabalho.

É sonhar com o trabalho grandioso, com uma rotina que não seja monótona, com um ‘projeto que faça a diferença’. Por outro lado, é uma geração também que chega – em parte – com pouca disciplina, que tem ambição e pressa, que vê seus desejos como direitos – e ignora os deveres.

Todas essas aflições corporativas têm moldado a forma de atuar das empresas e das pessoas na hora de se associarem a um emprego. Em momentos de crise econômica, elas ganham um nível de contestação ainda maior. Em entrevista à Época Negócios, Cortella comenta esses dilemas e mudanças, os “senões” de se fazer o que se ama e por que há uma “obsessão enorme por uma ideia de felicidade que não existe”: o RECONHECIMENTO.

Reconhecimento é a melhor forma de estimular alguém

As pessoas não querem mais somente um salário mais alto, querem acreditar que fazem algo importante, autoral. Por que a necessidade de ter propósito ganhou maior relevância? É uma questão geracional?

Ela é mais densa e angustiante na nova geração que enxerga muitas vezes na geração anterior, que a criou, certa estafa em relação ao propósito. É muito comum que jovens e crianças enxerguem hoje nos pais algum cansaço e até tristeza naquilo que fazem. O pai e mãe dizem “eu trabalho para sustentar, esse é meu trabalho”. Há uma grande conformidade. E essa conformidade de certa forma acabou marcando uma nova geração, a millennial, que traz aí a necessidade de ter algum projeto de vida.

Eles não querem repetir um modelo que, embora esforçado, dedicado e valoroso soa, de certa maneira, como conformado. Hoje há uma aflição muito grande na nova geração de maneira que se traduz numa expressão comum: “eu quero fazer alguma coisa que me torne importante e que eu goste”. A geração anterior tinha um pouco essa preocupação, mas deixou um tanto de lado por conta da necessidade.

Quando o sr. se refere à geração Y, aos millennials, está considerando um recorte ou o todo?

Claro que temos recortes. Não estou falando de quem está atrelado ao reino da necessidade, que precisa trabalhar sem discussão porque precisa sobreviver. Esta é uma questão de outra natureza. O termo millennial que eu adoto, como muitos, é aquele que cunharam para quem nasceu a partir dos anos 1990. E essa geração tem recortes mais diretos em relação à camada social.

Evidentemente se você considerar aqueles que são escolarizados, têm boa condição de vida e que estão acima da classificação oficial da classe D, essa geração tem mais possibilidade de escolha à medida que a sobrevivência imediata não é uma questão. Ela pode viver até mais tempo com os pais e ser por eles sustentada. Isso vem acontecendo. Já integrantes das classes D e E têm mais dificuldade – uma parcela às vezes encontra sobrevivência na transgressão, no crime de outra natureza e outros encontram aquilo que é o trabalho suplicial que o dia a dia coloca sem escolhas.

Como o senhor diz no seu livro até para ser mochileiro, você precisa ser livre de uma série de restrições…

Sim, você precisa dominar outro idioma, saber se virar. Há uma diferença entre um filho meu, de camada média, com uma mochila nas costas andando pela rua em relação ao modo que ele se conduz, à maneira como ele se dirige às pessoas do que ele ser, por exemplo, um andarilho. Uma pessoa pode até ser mochileira, mas ela já tem condições prévias que a tornam uma mochileira com menos transtornos do que como seria de outro modo.

O senhor diz frequentemente que, para fazer o que se gosta, é preciso fazer uma série de coisas das quais não se gosta. Esse entendimento provém de uma educação na empresa, da família ou escola?

É uma questão de formação familiar. Hoje há uma nova geração que, especialmente nas classes A, B e C, cresceu com facilitações da vida. Hoje a gente até fala em “adolescência estendida” que vai até aos 30 anos e não necessariamente até os 18 anos. São as pessoas que continuam vivendo com os pais, sob sustentação.

Isso acabou levando também a uma condição, que uma parcela dos jovens entende que “desejos são direitos”, que vão obter aquilo porque é desejo deles e um outro vai providenciar. Cria-se assim a perspectiva equivocada de que as coisas podem ser obtidas sem esforço. Mas sabe, eu lembro sempre, trabalhar dá trabalho. Como costumo dizer: “só mundo de poeta que não tem pernilongo”. É óbvio que isso não anula a riqueza que essa nova geração tem de criatividade, expansividade, de receptividade em relação a vários modos de ser. Uma geração mentalmente rica, mas que precisa de um disciplinamento – que não é torturante, mas pedagógico – e que começa na família e vai encontrando abrigo na empresa.

Essas estruturas são importantes para que essa energia vital não se dissipe. É preciso organizar essa energia de modo que não se perca com inconstâncias, para ser algo que possa de fato gerar benefício para o indivíduo e para a comunidade dele.

As empresas ainda não sabem lidar, de forma geral, com a energia desses jovens?

Não, elas ainda estão começando a aprender. Há algumas que já possuem uma certa inteligência estratégica e estão se preparando e preparando seus gestores para que acolham essa nova geração como um patrimônio e não como um encargo. Porque quando você acolhe a nova geração como um encargo, em vez dela ser “sangue novo”, ela se torna algo que é perturbador. E é claro que não é só o jovem que tem de se preparar para essa condição. É necessário que a pessoa que a receba seja acolhedora, mas que também se coloque em uma postura de humildade pedagógica. Que ela saiba que vai aprender muito com alguém que chega com novas habilidades que a geração anterior não tem. Lidar nos dois polos de maneira que equipes multigeracionais ganhem potência em vez de entrarem em situação de digladio ou confronto.

Nesses dois polos, os profissionais mais seniores ficam inseguros com receio de que seu papel não seja mais relevante nas organizações. Como eles podem lidar com esse novo cenário?

Eu só conseguirei ter essa percepção de que estou ficando para trás se eu deixar de lançar mão daqueles que chegam com coisas que eu ainda não conheço. E aí eu não vou ter só a percepção, eu vou ficar mesmo para trás. A gente aprende muito com quem chega, mas a gente também tem o que ensinar. Tem dois princípios que precisamos implantar: 1) quem sabe, reparte 2) quem não sabe, procura. Se eu formar seniores e juniores nesses dois princípios, de um lado vai ter generosidade mental e de outro a humildade intelectual.

Essas duas trilhas virtuosas serão decisivas para que a gente construa maior potência no que precisa ser feito.

Com todos esses dilemas e mudanças, a ambição é necessária? Uma pessoa ambiciosa é boa ou perigosa para a empresa?

A pessoa ambiciosa é aquela que quer ser mais e melhor. É diferente de uma pessoa gananciosa, que quer tudo só para si a qualquer custo. Uma parte do apodrecimento que nosso país vive no campo da ética hoje se deve mais à ganância do que à ambição. Eu quero um jovem ambicioso. Eu, Cortella, sou ambicioso. Quero mais e melhor. Mais e melhor conhecimento, mais e melhor saúde. Mas não quero só para mim e a qualquer custo. A ganância é a desordem da ambição. É quando você entra no distúrbio que é eticamente fraturado. Por isso, é necessário que uma parte dos jovens seja ambiciosa. Um ou outro tem sim essa marca da ganância caso ele seja criado em uma família, estrutura, comunidade, na qual a regra seja a pior de todas: “fazemos qualquer negócio”. E essa regra é deletéria, é malévola aos negócios que, embora possam ser feitos, não devem ser feitos.

A ambição é necessária, mas a ganância tem que ser colocada fora do circuito.
E quando você junta ambição e pressa?

Não é algo que traz bons resultados. Uma das coisas boas da vida não é ter pressa, é ser veloz. Se você faz um trabalho apressadamente, você vai ter que fazer de novo. Quando eu vou consultar médico, eu quero velocidade para chegar à consulta, mas eu não quero pressa na consulta. Velocidade resulta de perícia, habilidade, de ser alguém que tem competência no que faz. A pressa resulta da imperícia. Por isso, o desenvolvimento da perícia, habilidade, competência permite que se faça algo velozmente. E se sou veloz, aquilo que resulta da minha ambição pode se transformar no meu êxito. Se sou apenas um apressado, vou ter que lançar mão de trilhas escusas para chegar ao mesmo objetivo – e o nome disso é Lava Jato.

O senhor aponta no livro que o maior descontentamento atual dos funcionários nas empresas não é salarial, mas a falta de reconhecimento. Por que a questão ganhou força nos últimos anos?

Hoje há um anonimato muito forte na produção. Como a gente tem uma estrutura de trabalho em equipe muito grande, o trabalho em equipe quase leva à anulação do reconhecimento do indivíduo. E isso significa que um trabalho em equipe não prescinde da atuação de cada pessoa. É necessário que não se gere anonimato. Eu insisto: reconhecimento não é só pecuniário, financeiro, é autoral. É necessário que a empresa exalte, mostre quem colaborou com aquilo. À medida que você tem reconhecimento, comemoração, celebração, isso dá energia vital para continuar fazendo. Não se entende aquilo como sendo apenas uma tarefa. O reconhecimento ultrapassa a ideia de tarefa. Não sei se seu pai fazia isso, mas chegava em casa com o boletim da escola, altas notas, e ele dizia: “não fez mais que a obrigação” – isto é altamente desestimulador. É preciso reconhecer, dizer que é bacana, comemorar. Aquilo que estimula a continuar naquela rota. Reconhecimento é a principal forma de estímulo que alguém pode ter.

No livro, o senhor também cita a obsessão por “uma tal ideia de felicidade” que acaba levando as pessoas a viverem muito mais a expectativa do que a realização. Por que isto ocorre?

A felicidade não é o lugar onde você chega. A felicidade é uma circunstância que você vivencia no seu dia a dia. Não tem “a felicidade”. Você tem circunstâncias de felicidade, ocasiões, que quando vêm à tona não devem ser deixadas de lado. Ninguém é feliz o tempo todo – isso seria uma forma de idiotia – à medida que a vida tem suas turbulências.
Mas quando ela vier, admita a felicidade. Colocar a felicidade só num ponto futuro, inatingível, isso é muito mais resultante de uma dificuldade de lidar com a questão do que concretamente uma busca efetiva. Por isso, sim, a felicidade é uma desejo porque o mundo tecnológico nos colocou em contato com tantas coisas, mas nos deu uma certa marca de solitariedade, de ficar solitário com relação àquilo que se tem, a uma ausência de contato muito forte.

Tudo é muito virtual e isso acaba gerando desconforto interno, angústia nas pessoas. E a felicidade é um nome que as pessoas dão para superar essa angústia. O que é felicidade para o sr?

É a que eu tenho na minha vivência. Quando percebo uma obra feita, uma aula bem dada, um abraço sincero, afeto verdadeiro, conquista merecedora. São meus momentos de felicidade. Não são um lugar onde desejo chegar.

Publicado em 05/07/18

Espaço que traz o melhor do artesanato ficará de 3 de maio a 3 de junho no Shopping Uberaba


O Shopping Uberaba vai sediar a Loja Brasil Original para destacar a cultura mineira, que é uma das mais ricas do país e expor toda a diversidade do artesanato. Os clientes e visitantes poderão apreciar peças de 30 artesãos de Uberaba e região que estarão expostas para comercialização para decoração, utilidades e acessórios de moda. É a primeira loja Brasil Original fora de uma capital brasileira, com inauguração marcada para esta quinta-feira, 3, às 18h30. 
O espaço é uma realização do Sebrae Minas em parceria com a Casa do Artesão de Uberaba como forma de divulgar e comercializar o artesanato regional, além de impulsionar os negócios neste segmento. A loja será administrada de forma colaborativa, em que os artesãos serão responsáveis pela venda das peças que são das mais diversas matérias-primas.
A loja reúne produtos da arte popular do estado, entre objetos de decoração, utilitários e acessórios de artesãos mineiros. Estarão em destaque, moda têxtil, peças decorativas, produtos em madeira, bonecos em tecido, acessórios femininos, artigos religiosos, peças com material reciclado, e cerâmica.
Será de 3 de maio a 3 de junho, com expediente de segunda a sábado, das 10h às 22h, aos domingos das 14h às 20h e aos feriados das 13h às 20h na loja ao lado do Espaço Cliente Unique com entrada gratuita. A realização é do Sebrae Minas.

A escolha do período de funcionamento da loja também foi estratégica, uma vez que compreende a realização da ExpoZebu e o Dia das Mães. Duas datas importantes para o comércio e que atraem não apenas consumidores locais, como também de outras cidades. Segundo a analista do Sebrae Minas, Andrea Marques Lima, levar um showroom com o artesanato regional para o ambiente de grande circulação como o Shopping Uberaba é uma forma de promover o conhecimento deste trabalho pela comunidade. “A loja conceito temporária permite aos artesãos valorizar a originalidade das peças que ganham em valor agregado, qualidade e identidade”, destaca a analista.



Saiba mais:
O projeto Brasil Original teve início em 2012 como uma das ações do Sebrae Nacional para estimular as vendas do artesanato nas 12 capitais sedes durante a realização da Copa do Mundo. O resultado foi tão satisfatório que o projeto teve continuidade, sendo uma oportunidade de turistas e moradores comprarem com facilidade o artesanato mineiro. Em Belo Horizonte a primeira loja funcionou em 2013, no Boulevard Shopping. E espaço em Uberaba será a primeira loja fora da capital, uma forma de interiorizar a marca Brasil Original. A escolha se deve ao potencial da cidade revelado em ações como o IV Encontro Mineiro de Negócios em Artesanato, em 2008, que foi até hoje o melhor resultado de rodadas, incluindo as de Belo Horizonte.

 



 
SERVIÇO
Loja Brasil Original – Shopping Uberaba
Abertura: 3 de maio, às 18h30
Período de funcionamento: 3 de maio a 3 de junho
Horário: Segunda a sábado, das 10h às 22h, aos domingos, das 14h às 20h, aos feriados, das 13h às 20h

Publicado em 02/05/18

“Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível…
A platéia inteira fez um ‘oooohh’ de descrédito.
Aí fiquei pensando: ‘pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?’

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado ‘juventude eterna’. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.

A fonte da juventude chama-se “mudança”.

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.
Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.
Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no espelho…”

Lya Luft (foto/divulgação)

Leia mais: http://longevidade-silvia.blogspot.com/2010/02/idade-e-mudanca-por-lya-luft.html#ixzz5CxcdjrP2

Publicado em 17/04/18

Publicado em 16/04/18

Publicado em 13/04/18

O criador francês diz adeus aos 91 anos, e é por isso que mostramos em fotos a fabulosa vida e o trabalho do couturier de Audrey Hepburn

 Nada ao acaso

Hubert de Givenchy estudando o efeito do chapéu em um olhar que seria parte de seu primeiro desfile

 

Versatilidade pura

 Hubert de Givenchy projeta : três tops e três saias que podem ser trocados para criar nove roupas diferentes (fevereiro de 1952)

 

Um toque ‘arty’

A modelo Ivy Nicholson vestindo um desenho de Hubert De Givenchy (janeiro de 1952).

 

Vida entre ‘backstages’

O artista-artista francês Hubert de Givenchy aguardando nos bastidores durante a apresentação de sua proposta primavera-verão de 1952
Um gesto pessoal

Os punhos abotoados com babados bordados em preto eram um dos muitos tratamentos na manga.

 

Vogue 1953  

Modelo com design assinado por Givenchy – chapéu vermelho e um cachecol de Jay Thorpe

 

Razão do filme 

Audrey Hepburn, atriz de origem belga (1929 – 1993), com um design de Hubert de Givenchy, sentada em uma cadeira dobrável entre tiros no set de filme Sabrina pelo diretor Billy Wilder

 

Vogue e Givenchy-Givenchy e Vogue

O modelo de Suzy Parker , de Givenchy, em uma imagem de 1953 da Vogue
Musa eterna

Aquele que era a eterna musa de Hubert, Audrey Hepburn, vestiu-se em Givenchy em um quadro do filme Sabrina

 

Amigos para sempre 

O designer francês com seu cão, um galgo afegão, em uma imagem de 1955.

 

 Os códigos da Casa Givenchy

Um modelo com uma criação original de Givenchy em 1955

 

 ‘Strike a Pose’

Em 1956, Audrey Hepburn vestiu-se de branco e usava dançarinas. A atriz, vestida em Givenchy, em uma imagem de Funny Face , dirigida por Stanley Donen

 

Com ela

O designer em uma imagem ao lado da atriz Audrey Hepburn no ano de 1957

Pequeno-almoço com diamantes

A atriz Audrey Hepburn, musa e amiga de Hubert de Givenchy , vestida pelo designer com um visual icônico do filme Breakfast with diamonds

 

Nem tudo foi pop nos anos 60 

Quando chegou a Hubert de Givenchy , os anos sessenta não eram apenas pop. Eles também eram elegância, sofisticação e requinte. Esta imagem da Vogue publicada em 1964 é a prova

 

Clientes ilustres

Sentada em sua casa em Paris em 1965, Wallis Simpson usa um conjunto de cetim preto de Givenchy . A Duquesa de Windsor foi uma das grandes clientes fiéis do couturier francês

 

Conduta pelo exemplo

Em 1969, em seu estúdio parisiense, o designer coloca para a Vogue em frente a uma pintura de Picasso , em um show que não só criou estilo, mas também praticou: Hubert usa calças de brocado de prata e uma camisola de gola azul turca de sua própria assinatura

Passe privado

Esta imagem é de agosto de 1970 e foi feita no salão parisiense de Givenchy , quando os desfiles estavam aconteciam a portas fechadas, apenas acessíveis aos principais editores e clientes

 

No auge de sua carreira

Modelo com um top de manga curta e  saia  polca by Givenchy  junto a  quatro atletas na cidade olimpica, em Munique, na Alemanha, para a Vogue em 1972

Confidentes 

Um relacionamento que começou a ser estritamente profissional, mas acabou por revelar excelentes parceiros de vida. Na imagem, Givenchy e Hepburn caminham em Paris em 1982

 

Musa e amigo 

Hubert de Givenchy com sua amada Audrey Hepburn , na última etapa de sua vida. A atriz mítica morreria de câncer em 1993. Esta imagem foi feita durante os prêmios CFDA de 1985

 Criador de sonhos 

Em 1987, em seu estúdio parisiense, onde contribuiu para os anos dourados da costura francesa.

Um homem (muito) querido

Com seus grandes amigos, Iman e David Bowie , em festa da Bulgari em 1991

 

Elegância sem idade

Na apresentação da coleção Haute Couture de primavera-verão de 1995

 

Hubert de Givenchy, um nome (e um homem) eterno

O criador nos deixou no sábado 10 de março com 91 anos, passando de ser uma lenda viva de design de moda para um mito para a eternidade

Publicado em 13/03/18
SOBRE MIM

Sou Virginia Abdalla, jornalista há mais de trinta anos. Ao longo desse tempo, assinei coluna social autoral, nos diários Jornal da Manhã e Jornal de Uberaba, trabalhando com conteúdo ético e abrangente. Espaço aberto para reportagens sociais e voltado também para comportamento, lifestyle, moda, cultura, gastronomia, ciências e tendências. Editei cadernos especiais de jornais e revistas, comandei programa de entrevistas em TV local e integro o quadro de colaboradores da publicação JM Magazine,  sempre procurando destacar pessoas pelo seu talento e fatos pela sua importância transformadora.
 Este é o foco do meu trabalho jornalístico, em prospecção para este Blog, on line desde 2012 - um novo e necessário caminho para fincar os pés no presente e tecnológico universo.
Sou graduada em Pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras Santo Thomaz de Aquino - com especializações no setor - e pós-graduada em Educação Latu Sensu pela Universidade de São Carlos. Empresária, mãe, avó, filha e mulher que eventualmente se permite expressar através de produções de arte sustentável.

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